Volta e meia vejo alguém escrevendo nomes de escritores de maneira incorreta – principalmente no Facebook. É claro que ninguém erra porque quer, mas sim por conta das várias possibilidades de grafia que certos nomes podem ter – Rafael, por exemplo, pode ser grafado com um “ph” no lugar do “f”. Justamente por conta disso, resolvi reunir aqui os nomes que geram mais enganos, me restringindo a autores de língua portuguesa.
– Vinicius de Moraes – não “Vinícius de Morais”;
– Luis Fernando Verissimo – não “Luiz” ou “Veríssimo”;
– Carlos Drummond de Andrade – não “Carlos Drummonde Andrade”;
– Mário de Andrade, com acento;
– Oswald de Andrade – não “Oswald Andrade” (nota: ele e Mário não têm parentesco);
– Rubem Fonseca – não “Rubens Fonseca”;
– O mesmo vale para Rubem Braga, nunca “Rubens Braga”;
– Erico Verissimo, sem acento nenhum (nota: ele é o pai do Luis Fernando);
– Clarice Lispector – não “Clarisse”, muito menos “Linspector”;
– Graça Aranha, jamais “Garça Aranha” – e, pelo amor de Deus, nunca, mas nunca mesmo “Grassa Aranha”;
– Ruy Castro – não “Ruy de Castro”;
– Do mesmo mal padece Fernando Morais, que não é nem nunca foi “Fernando de Morais”;
– José Saramago, nada de João – sério, eu já vi;
– António Lobo Antunes, assim mesmo, com acento agudo no “tó”, nada de “Antônio” ou “Antonio”.